Entidades e empresas de todos os setores produtivos apoiam o movimento lançado no início deste mês
Lançado no último dia 8 de junho, o movimento “Compre de SC” ganha a cada dia mais adesões. De prefeituras, a entidades empresariais e empresas dos mais diferentes setores produtivos, cresce o apoio pelo consumo de produtos catarinenses e consequente fortalecimento da economia de Santa Catarina. “Temos produtos que agradam a todos os gostos, paladares, uma indústria diversificada e de qualidade, então por que não dar preferência aos produtos catarinenses?”, argumentou o governador Pinho Moreira durante o lançamento do movimento.
Santa Catarina tem uma vocação: produzir alimentos de qualidade. Um agronegócio forte e baseado na agricultura familiar, que se tornou um sinônimo de excelência sanitária e de qualidade nos produtos agropecuários. As carnes, frutas e grãos produzidos por catarinenses já chegam aos países mais exigentes do mundo e o novo desafio é ampliar o consumo também no mercado interno.
O Estado conta com mais de 500 mil agricultores dedicados à produção animal e vegetal. E o que não faltam são títulos: Santa Catarina produz o melhor mel do mundo e as melhores cachaças do país, é o maior produtor nacional de suínos, cebola e maçã, o segundo maior produtor de aves e o quarto maior produtor de leite. Um agronegócio pujante e baseado na agricultura familiar, esse é o grande diferencial catarinense. E é para valorizar essa produção que surge a campanha Compre de SC.
“Em Santa Catarina nós conseguimos produzir uma diversidade muito grande de alimentos, que atendem os gostos e preferências de todos os consumidores. Dar preferência ao produto local não é simplesmente um ato de inteligência econômica, mas também uma opção por produtos de alta qualidade, que preenchem aos requisitos dos mercados mais exigentes do mundo”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, ressalta a importância de reconhecer a produção catarinense e aqueles que escolheram o estado para investir e trabalhar. “São essas produções que sustentam a economia do nosso Estado e demonstram para o restante do país e do mundo a rica diversidade produtiva que temos aqui, aliada a uma sanidade animal de excelência a qual nos torna referência também em exportação.”
Ceasa/SC
Os produtos catarinenses aliam qualidade e preço baixo. Na Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa/SC) as frutas e verduras produzidas no Estado custam em média 20% a menos do que os importados. “Grande parte da maçã e das hortaliças comercializadas na Ceasa vem do interior de Santa Catarina e nós estamos trabalhando para que cada vez mais produtores catarinenses ocupem a Ceasa. Ao comprar a produção de Santa Catarina, os consumidores investem no próprio Estado e fortalecem a economia local”, afirma o diretor técnico da Ceasa/SC, Albanez Souza de Sá.
Carnes
As carnes produzidas em Santa Catarina são reconhecidas internacionalmente como sinônimo de qualidade – tanto que o Estado é o maior exportador nacional de suínos e o segundo maior exportador de carne de frango do país. Hoje, a produção catarinense chega até os mercados mais exigentes do mundo como Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul.
Incentivar o consumo interno fortalece ainda mais o setor – que emprega 100 mil catarinenses, entre produtores rurais, funcionários, prestadores de serviço e transportadores. A cadeia produtiva de carnes responde ainda por 18% do Produto Interno Bruto de Santa Catarina e é um dos destaques da economia estadual.
O diretor executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Ricardo Gouvêa, ressalta a preocupação constante do setor com a qualidade dos produtos e a sanidade dos rebanhos. “Santa Catarina tem condições de garantir a qualidade das carnes produzidas no estado, com um grande diferencial que é a sanidade dos rebanhos. Quem vive em Santa Catarina pode ter a tranquilidade de consumir os produtos catarinenses”, salienta.
Da redação: Ana Ceron/Secom