A finalidade da operação foi a desarticalização de uma organização criminosa voltada ao tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro
Uma operação envolvendo 130 policiais, coordenada pela DIC de Araranguá (Divisão de Investigação Criminal), resultou nesta terça-feira, 12, na prisão de 26 pessoas, apreensão de 14 veículos, sequestro de cinco imóveis de alto padrão e de 22 contas bancárias com a finalidade de desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro.
Denominada de Armagedon, a operação começou nas primeiras horas da manhã e cumpriu 31 mandados de busca e apreensão; 29 mandados de prisão preventiva nas cidades de Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Santa Rosa do Sul, Sombrio, Criciúma, Garopaba e Sete Quedas (MS). Foram apreendidas nove armas de fogo, algumas de uso restrito com luneta e porções de cocaína e maconha.
Em Sete Quedas (MS), foi presa uma mulher responsável pelo transporte da droga. Os outros presos são 16 homens e mais três mulheres, além de mais seis pessoas já detidos e cujos mandados foram cumpridos na Penitenciária de Araranguá.
A operação Armagedon teve o apoio e participação de policiais civis das Delegacias Regionais de Araranguá, Criciúma, Tubarão, Laguna, Canil K9 da Polícia Civil de Chapecó e São Lourenço do Oeste, K9 da Polícia Militar de Criciúma e Braço do Norte, Serviço Aeropolicial (Saer) e Polícia Civil do Mato Grosso do Sul por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira.
A investigação coordenada pelo delegado Lucas Rosa começou há 19 meses, quando foi identificado o comércio ilegal de entorpecentes no Vale do Araranguá com droga vinda do Mato Grosso do Sul. “Conseguimos identificar não só a origem da droga (crack e cocaína), como o fornecedor no Mato Grosso do Sul e os responsáveis pelo transporte até Santa Catarina e a distribuição e comercialização em Araranguá e municípios vizinhos”, disse o delegado.
Ele destaca ainda a ação da Polícia Civil em combater o lucro dos traficantes, com a apreensão de bens imóveis e veículos, além do bloqueio de contas bancárias usadas para movimentar o dinheiro do tráfico. No período da investigação, os policiais identificaram o transporte de drogas a cada três meses, com cerca de 30 a 40 quilos de pasta de cocaína e crack a cada remessa do Mato Grosso do Sul.
Da redação: Paulo Jorge Marques/assessoria de imprensa Polícia Civil