O governador renunciou ao cargo para concorrer a uma vaga no Senado Federal
O governador licenciado de Santa Catarina, Raimundo Colombo, entregou no começo da tarde desta quinta-feira (5), na Assembleia Legislativa, a carta de renúncia ao mandato de chefe do Poder Executivo estadual. Ele chegou ao Palácio Barriga Verde por volta das 13h30 e foi recepcionado por deputados da bancada do PSD na Alesc.
No gabinete da Presidência da Alesc, Colombo foi recebido pelo presidente do Legislativo, deputado Aldo Schneider e outros parlamentares do MDB. Após um encontro a portas fechadas com os deputados, ele fez a entrega da carta, por volta das 14 horas. Em cinco páginas, o ex-governador faz vários agradecimentos e apresenta um balanço de seus sete anos no cargo.
“Nestes mais de sete anos de governo, preciso registrar o meu agradecimento a todos que, com seu trabalho e sua dedicação e com sua dedicação, fizeram uma Santa Catarina cada vez melhor. É hora de também reconhecer os muitos avanços que permitiram promover nosso Estado como exemplo de sucesso em distintas áreas”, destacou Colombo.
Após a entrega da renúncia, o ex-governador concedeu uma entrevista coletiva na qual tratou do futuro de sua carreira política. Ele confirmou que quer concorrer ao Senado Federal. Colombo também foi questionado sobre o destino do seu partido das eleições majoritárias em Santa Catarina e sobre o desafio de ter governado o Estado. “Fizemos tudo o que podíamos fazer com o melhor que podíamos fazer. O sentimento é de dever cumprido, da missão encerrada e de uma nova caminhada pela frente”, disse.
Colombo afirmou que as principais dificuldades que enfrentou como governador foram a crise econômica que o país enfrentou nos últimos anos e os ataques realizados pelo crime organizado a ônibus e prédios públicos. Sobre a crise, ele acredita que Santa Catarina soube vencê-la sem aumentar impostos. A respeito da segurança, destacou a nomeação de mais de 9 mil profissionais na área de segurança pública.
O ex-governador não estará na posse de Eduardo Pinho Moreira na Assembleia Legislativa, marcada para esta sexta-feira (5), às 10h30. Ele explicou que já esteve na transmissão do cargo, ocorrida em 16 de fevereiro, quando se licenciou do governo do Estado. Sobre a atuação do vice no exercício do cargo, Colombo afirmou respeitar todas as decisões de Pinho Moreira. “Quem assume uma responsabilidade como essa deve ter toda a liberdade para escolher as pessoas e dar o ritmo que achar necessário. Da minha parte, ele tem total compreensão”, afirmou.
A renúncia de Colombo foi necessária para que ele possa disputar as eleições de outubro deste ano. A legislação eleitoral exige que o presidente da República, os governadores e prefeitos que desejam ser candidatos a outros cargos estejam desincompatibilizados de suas funções até 180 dias antes da data do primeiro turno da eleição, que neste ano ocorre em 7 de outubro.
Da redação: Marcelo Espinoza/Agência AL
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