Devido ao intenso calor no litoral catarinense, há possibilidade de aumento nos casos de viroses
Devido ao período de intenso calor e ao aumento da população flutuante, principalmente na região litorânea de Santa Catarina, pode haver um aumento no número de casos de algumas doenças transmissíveis. Entre elas estão as doenças diarreicas agudas (DDA), ou doenças infecciosas gastrointestinais, popularmente conhecidas como “viroses” de verão.
Os municípios têm monitorado os casos nos serviços de saúde. Além disso, os hospitais com emergência de portas abertas estão atendendo a população que procura assistência. Um exemplo é o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, que identificou um leve aumento na demanda por atendimento na emergência relacionado a doenças diarreicas nos últimos dias. São casos leves, tratados com reidratação e cuidados clínicos. A emergência do hospital está funcionando normalmente, sem sobrecarga de pacientes, que são atendidos conforme a classificação de risco.
Diante da possibilidade de aumento no número de casos de doenças diarreicas agudas nesta temporada de verão, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), alerta a população para cuidados e medidas de controle e higiene durante todo o período, a fim de evitar o adoecimento e a transmissão para outras pessoas. Essas medidas incluem:
- Garantir que a água consumida seja tratada, fervida ou mineral;
- Evitar o consumo de frutos do mar crus e carnes malpassadas, especialmente de procedência desconhecida;
- Manter a higiene e a refrigeração adequada dos alimentos levados para a praia;
- Não consumir sucos, batidas, caipirinhas e outras bebidas não industrializadas de procedência desconhecida;
- Evitar o consumo de alimentos fora do prazo de validade, mesmo que aparentem estar normais;
- Não consumir alimentos que apresentem sinais de deterioração, como aroma, cor ou sabor alterados, mesmo dentro do prazo de validade;
- Lavar as mãos com frequência, especialmente antes e depois de usar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar alimentos, amamentar e tocar em animais;
- Evitar frequentar locais inadequados para banho.
É importante destacar que a doença pode causar desidratação, que pode variar de leve a grave, sendo que crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas são mais vulneráveis e têm maiores chances de complicações. Nesses casos, é essencial monitorar os sintomas, evitar a automedicação e procurar uma unidade de saúde para o tratamento adequado, se necessário.
Da redação
Foto: Júlio Cavalheiro/Secom
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